JAC quer produzir carro elétrico com autonomia recorde
Novo carro elétrico da JAC será equipado com baterias semissólidas que garantem uma autonomia de mais de mil quilômetros
A JAC Motors está desenvolvendo um novo modelo de carro elétrico com bateria semissólida e com uma autonomia recorde. O veículo ainda é mantido sob sigilo pela empresa e existe a possibilidade que ele seja lançado em 2025.
Novo elétrico da JAC
Segundo informações de bastidores, o novo carro elétrico da JAC será construído sobre a plataforma de segunda geração da Yiwei (empresa fundada pela fabricante chinesa em 2023), a mais moderna do grupo.JAC Yiwei 3 – novo carro elétrico (1)
De acordo com a imprensa chinesa, a nova marca chegou a um acordo com a WeLion para desenvolver um carro equipado com baterias semissólidas.
É isso o que vai possibilitar uma autonomia muito maior.
Uma das possibilidades é que o carro elétrico seja lançado no mercado no ano que vem, embora não haja nenhum tipo de confirmação sobre isso.
As informações são da InsideEVs.
Autonomia recorde de bateria da JAC
A WeLion já fornece as baterias semissólidas para a NIO. Elas têm capacidade de 150 kWh e garantem uma autonomia de mais de mil quilômetros.
Já no caso da Yiwei, o objetivo é que as empresas trabalhem em colaboração para desenvolver o novo modelo. A novidade deve usar uma bateria baseada nas mesmas células cilíndricas que a WeLion já usa na bateria que fornece à NIO.
Essas células são 4695, ou seja, com um diâmetro de 46 mm e uma altura de 95 mm. Portanto, elas têm o mesmo formato das que estão sendo desenvolvidas por outros fabricantes, incluindo a Samsung, mas também a BMW e a Rivian.
Além das dimensões, as baterias WeLion semissólidas exploram uma composição química específica dentro das células, com eletrólito que, em vez de ser líquido, tem a consistência de um gel. Por ser muito mais denso, ele permite que a bateria atinja uma densidade de 360 Wh/kg: muito distante da média das baterias de íons de lítio convencionais, que é abaixo 200 Wh/kg.
Por Alessandro Di Lorenzo, editado por Lucas Soares