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Caixa e Banco do Brasil (BBAS3) deixam Febraban; Câmara quer ouvir presidentes dos dois bancosO Banco do Brasil (BBAS3) e a Caixa Econômica Federal deixaram a Febraban no último sábado, dia 28, e já avisaram a decisão ao ministro da Economia, Paulo Guedes, e ao presidente do Banco Central, Roberto Campos Neto.
O motivo da saída seria um manifesto que a Federação das Indústrias de São Paulo (Fiesp) deve publicar na próxima terça-feira, dia 31, com um pedido de harmonia entre os três Poderes. A Febraban é signatária do documento e ambos os bancos, BB e Caixa, descordam do posicionamento por considerarem político.

De acordo com eles, por ser uma instituição que representa todos os bancos do País, a Febraban deveria se manter isenta. Os dois bancos encaminharam uma nota à Instituição, comunicando a saída caso o manifesto fosse em frente.

Banco do Brasil (BBAS3) e Caixa pretendem sair da Febraban

Presidentes dos bancos públicos serão ouvidos
Com isso, no domingo (29), o presidente da Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara, deputado Aureo Ribeiro, disse que vai apresentar um requerimento para ouvir Paulo Guedes, o presidente da Caixa, Pedro Guimarães, e o presidente do Banco do Brasil, Fausto Ribeiro.

O deputado quer entender a decisão dos bancos de deixar a Febraban. “Quando você politiza essa questão dos bancos, é muito triste, a gente começa a ficar preocupado. Quero entender, de fato, o que está acontecendo, não dá para a gente ficar nessa economia ideológica”, afirmou Aureo Ribeiro.
O requerimento será apresentado nesta segunda-feira (30) como prioridade, segundo o parlamentar. A ideia é que o convite tenha aprovação ainda nesta semana e uma audiência única com os três convidados aconteça dentro de 15 dias.

De acordo com o Estadão, a relação entre bancos públicos, Caixa e Banco do Brasil, com os bancos privados já estava ruim na Febraban, ao ponto de uma associação nacional dos bancos públicos estar sendo cogitada pelos presidentes.

Procurados pelo Estadão, BB e Caixa não comentaram o assunto. A Febraban afirmou que não comenta sobre posições atribuídas a seus associados.

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