As pernas de Luara, 5, ficaram com feridas depois que pegou a sarna humana - Arquivo pessoal
Se não bastasse as dificuldades no enfrentamento da covid-19, dengue e chikungunya, agora bairros pobres de Praia Grande, no litoral sul do estado de São Paulo, têm um novo desafio: a escabiose, mais conhecida como sarna humana.
Com rápido crescimento, inúmeros casos da doença foram registrados em favelas e bairros periféricos da cidade, incluindo casos mais graves precisando de internação, a doença se alastrou e chegou até o bairro do Canto do Forte, parte rica da cidade. A doença, identificada por feridas na pele que causam coceira, é provocada por ácaros parasitas (sarcoptes scabiei) e piora quando as feridas são contaminadas por infecções secundárias, como as bacterianas.
Em nota, a Secretaria de Saúde de Praia Grande informou que não é uma doença de notificação compulsória e que, por isso, não há dados. “A escabiose ocorre principalmente em comunidades fechadas e grupos familiares. A transmissão é por contato e, embora seja de fácil transmissão, é limitada pelo número de pessoas em convivência comum. A notificação do número de casos não é necessária, pois não causa epidemias ou surtos de grandes proporções”, afirmou o órgão.
As informações são do UOL.