JORNAL

Caso contrário, não se candidataria

Disse não ter interesse sobre Queiroz

Disputa liderança com Covas em pesquisas
O deputado federal Celso Russomanno (Republicanos-SP), candidato à prefeitura de São Paulo nas eleições de 2020
O deputado federal Celso Russomanno (Republicanos-SP) disse que só é candidato à prefeitura de São Paulo porque tem o apoio do presidente Jair Bolsonaro. A declaração foi feita em entrevista ao jornal O Globo publicada na última  4ª feira (14.out.2020).

Perguntado se participaria do pleito sem o apoio explícito do presidente, Russomanno afirmou: “Não [seria candidato]. Não é uma questão do apoio da pessoa. Ele está junto comigo. A arrecadação vai cair em R$ 2 bilhões por conta da pandemia. E o presidente Bolsonaro disse que vai ajudar”.

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Pesquisa da XP/Ipespe, divulgada na última 5ª feira (8.out.2020), mostra que Russomanno e o atual prefeito da capital, Bruno Covas (PSDB), estão empatados na disputa, considerando a margem de erro de 3,5 pontos percentuais. O congressista tem 27%, e o tucano, 22% das intenções de voto.

O candidato do Republicanos comentou o fato de também ter liderado as pesquisas eleitorais em 2012 e 2016, mas, nas duas ocasiões, não ter chegado ao 2º turno.

“Em 2012, eu tinha 8 deputados no partido. Em 2016, crescemos um pouco mais, era um partido médio, tinha 20 deputados. Agora, elegemos 31 deputados e temos hoje 34 na bancada. A gente beira os grandes partidos. É uma estrutura totalmente diferente. O partido não tinha condições”, disse.

“Hoje tenho apoio do presidente Bolsonaro. Então, não estou sem estrutura. E antes de vir para essa eleição, conversei bastante com o presidente e disse: ‘Olha presidente, a gente precisa de umas coisas básicas em São Paulo, porque São Paulo está sem saúde. A saúde está destruída em São Paulo. Vou precisar de apoio. Posso contar com isso em relação ao governo federal? Posso contar com o apoio do ministro [Eduardo] Pazuello?’ Porque, ao mesmo tempo em que São Paulo cuidou da covid-19, quem mora em São Paulo sabe que as consultas especializadas não existem. Não tem exames. Parece que é só covid. Parece que as pessoas só morrem de covid”, declarou.

Russomanno ainda comentou as declarações de Bolsonaro sobre o “fim” da operação Lava Jato. Na última 4ª feira (7.out), o presidente afirmou: “Acabei com a Lava Jato porque não tem mais corrupção”.

“Ele [Bolsonaro] foi mal interpretado. Ele acabou foi com a corrupção. Se não tem corrupção, não tem Lava Jato. É simples. Qualquer pessoa com o mínimo de inteligência sabe disso”, disse.

O deputado disse ainda que não tem interesse em pagamentos do ex-assessor Fabrício Queiroz a parentes do presidente.

Pesquisa da XP/Ipespe, divulgada na última 5ª feira (8.out.2020), mostra que Russomanno e o atual prefeito da capital, Bruno Covas (PSDB), estão empatados na disputa, considerando a margem de erro de 3,5 pontos percentuais. O congressista tem 27%, e o tucano, 22% das intenções de voto.

O candidato do Republicanos comentou o fato de também ter liderado as pesquisas eleitorais em 2012 e 2016, mas, nas duas ocasiões, não ter chegado ao 2º turno.

“Em 2012, eu tinha 8 deputados no partido. Em 2016, crescemos um pouco mais, era um partido médio, tinha 20 deputados. Agora, elegemos 31 deputados e temos hoje 34 na bancada. A gente beira os grandes partidos. É uma estrutura totalmente diferente. O partido não tinha condições”, disse.

“Hoje tenho apoio do presidente Bolsonaro. Então, não estou sem estrutura. E antes de vir para essa eleição, conversei bastante com o presidente e disse: ‘Olha presidente, a gente precisa de umas coisas básicas em São Paulo, porque São Paulo está sem saúde. A saúde está destruída em São Paulo. Vou precisar de apoio. Posso contar com isso em relação ao governo federal? Posso contar com o apoio do ministro [Eduardo] Pazuello?’ Porque, ao mesmo tempo em que São Paulo cuidou da covid-19, quem mora em São Paulo sabe que as consultas especializadas não existem. Não tem exames. Parece que é só covid. Parece que as pessoas só morrem de covid”, declarou.

Russomanno ainda comentou as declarações de Bolsonaro sobre o “fim” da operação Lava Jato. Na última 4ª feira (7.out), o presidente afirmou: “Acabei com a Lava Jato porque não tem mais corrupção”.

“Ele [Bolsonaro] foi mal interpretado. Ele acabou foi com a corrupção. Se não tem corrupção, não tem Lava Jato. É simples. Qualquer pessoa com o mínimo de inteligência sabe disso”, disse.

O deputado disse ainda que não tem interesse em pagamentos do ex-assessor Fabrício Queiroz a parentes do presidente.

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